quinta-feira, 2 de outubro de 2014

GSPL - Mãos que falam

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A pressão está no ar
Todos olhando para ti
As mão começam a suar
Esse momento me levou até aqui.

As mãos muito bem expressam
O que o corpo quer dizer
Sem pompas, ou restrições
Apenas o instante esclarecer

Na hora da raiva
Elas se empunham
Querendo quebrar a cara
Daqueles que se opunham

Na hora da tristeza
O rosto, elas que consolam
Acariciando os olhos
Retirando a dor que os assolam

Na hora da vergonha
Elas tentam se esconder
Uma atrás da outra
Como se conseguissem desaparecer

Parecem até humanos
Na maneira de conduta
A mão também amadurece
Por incrível que pareça chega na fase adulta

E quando chegam lá
Não perdem sua essência
Sempre com sinceridade 
Mostram sua aparência

A mão é um dos membros, mais sinceros no amor
Apertam, não soltam, suportam ao frio e ao calor
Sempre unidas as do outro, demonstrando proteção
A mão externiza o sentimento do coração

Se um besta, idiota, te ensina o que é a decepção
O tapa, bem merecido na cara, sempre quem dá é a mão
Mas quando o momento chega, dela ser recompensada
Uma aliança eterna, por meio de um anel de ouro, nela é colocada

O tempo passa, o corpo muda, não apresentando aquele mesmo vigor
Os anos correm, os filhos crescem, e as mãos apresentam o mesmo valor
Sendo elas as guardiãs das experiências que ao seu lado irei compartilhar
E quando a morte nos separar, é segurando nelas que minha vida quero finalizar.

Suas mãos falam, recitam e cantam uma bela canção
Um hino belo, compreendido apenas pela paixão
Dedico a elas esse poema com emoção
Lembrando a você que nelas está todo meu coração.

Filipe O. Concercio S.
Imagens: Reprodução/Internet 

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